sábado, 29 de dezembro de 2012

0122 [Perg/Resp] Ele me ligou e terminou o namoro


Após 1 ano e meio ainda não o esqueci

Sou viúva e namorei por três anos o homem que mais amei na vida. Sem explicações ligou e terminou (depois soube que voltou com a ex). Após um ano e meio ainda o amo e até sonho com os dois. Saí com outros e me arrependi depois. Já tentei de tudo para esquecê-lo, engordei, perdi a auto-estima. Sei que estou encubando esse amor. Quando há uma ruptura a pessoa leva um pouco da gente, mas ele levou muito de mim. Quando um homem se aproxima acho que é por interesse. Estou levando a vida, às vezes saio com amigas, mas sou infeliz. Como quebrar esse vínculo? Não mereço sofrer por alguém que nem sabe mais que existo.
Sandra.

Quando diz que ele levou muito de você está dizendo que muito dele ainda vive em você. Fica-me a impressão de ter congelado sua vida nesse momento. Veja que se defende de novas experiências atribuindo ao coletivo dos homens algum outro interesse. Diz o dito: “Não há bem que sempre dure, nem mal que não se acabe”. Você não encuba o amor, mas sim a mágoa. Assim dura o tempo que você quiser. As perdas de um corte são de ambos e você se vitimiza fazendo parecer a única.
Cada um tem seu próprio modo de lidar com perdas. Nos recursos pessoais necessários estão a tolerância à frustração, aceitação e superação.
Por mais estranho que pareça há um gozo seu nesse sofrimento. Nossa vida inconsciente contém muitos mistérios. A situação que relata favorece o gozo pela vitimização.#

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0121 [Artigo] Palmadas Pedagógicas (I)



Palmadas Pedagógicas (I)
Lei proíbe castigos físicos

A lei que proíbe palmadas beliscões e outros castigos físicos a crianças está dando o que falar. Ela me faz lembrar a obrigatoriedade de leis como a do cinto de segurança, capacetes para motociclistas.
Lei proíbe castigos físicos aos filhos
Não quero entrar no mérito do certo ou errado. Educação de filhos é uma responsabilidade dos pais que devem assegurar seu bem-estar, independente de leis.
O perigo é supor que ao se tomar essa medida como universal estaremos salvaguardando nossas crianças da violência. 
Em minha educação, e acredito que na de muitos internautas, por muitas vezes ouvi palavras tão duras que poderiam ter marcado minha formação e personalidade de forma prejudicial e definitiva.
Ainda, se considerarmos que nossa organização social de hoje é horizontal, em tribos, as hierarquias perdem muito de seu efeito. A ordem da família nuclear não responde aos paradigmas da globalização. Dialogar e aprender com os filhos se faz mais urgente do que nunca. Na sociedade pré-globalização tínhamos o certo e o errado. Aprendíamos isso pela função paterna, os papéis eram claros no seio familiar. Pais e educadores aplicam a régua moral de sua própria educação nas crianças, e claro, não funciona.
A palmada funcionava bem na organização do certo e do errado. Os efeitos positivos dela estão no sentido subjetivo que adquire à criança e como essa o entende. Mais que colocar limites é saber como fazê-lo em nosso contexto atual. #

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

0121 [Perg/Resp] O ex- reapareceu dando baixaria!



Como me livro desse infeliz?
Investi três anos em um relacionamento que não mereceu o esforço. Rompi na virada do ano. Permiti-me uma nova chance e estamos nos descobrindo, muito bom. Parece até que já nos conhecemos a anos, ambos compreendendo as cicatrizes que a vida nos fez.
Tudo está bom demais e eis que o ex ressurge das sombras falando absurdos, barracos, dizendo baixarias. Não quero retomar, já deixei isso bem claro, mas ele está sempre às voltas, se ocupando de minha vida. Como me livro desse infeliz? 
Nancy, 40. 
#
Você já deve ter conversado sobre isso com seu novo amor, suponho. Deve ser sua primeira atitude. O momento é propício para isso, estão bem entre si e compreensivos.
Ele pode ter reaparecido agora por você estar reconstruindo sua vida sem ele. Do jeito colocado ele pode até mesmo oferecer risco à sua vida, e dependendo da situação talvez caiba um registro policial, não sei, não tenho como avaliar isso, mas com certas personalidades não se brinca.
Ele se ocupar com você é problema dele. O sentimento também é responsabilidade dele. O seu foco deve ser você e seu novo relacionamento. Tomar os cuidados devidos, mas não deixar que o centro de sua vida se desloque para o ex, que é isso que ele quer.
Quanto do risco é real e quanto é fantasma do passado é a grande questão que se coloca a você. Ele pode mesmo estar lhe incomodando, mas há uma enorme responsabilidade sua aí. Ele precisa de sua cumplicidade.
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0120 [Artigo] A Tribuna Presenteia Piracicaba



A Tribuna Presenteia Piracicaba

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“Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.”
(Gonçalves Dias)

O mês de agosto tem um significado especial a Piracicaba e àqueles que nela têm suas raízes. Eventos festivos marcam seu aniversário.
Quinta-feira passada o jornal A Tribuna Piracicabana promoveu um coquetel para comemorar os seus 36 anos de existência. Autoridades diversas compunham aproximadamente 200 pessoas. Num cerimonial simples e conciso se deu o lançamento da campanha publicitária. Erich Vallin, editor-chefe, demonstrou com objetividade três pontos fortes do jornal: “A mais democrática, a mais interativa e a mais independente”. De fato, quem conhece a imprensa local sabe que é verdade. Evaldo Vicente citou Gonçalves Dias (em epígrafe) para falar das lutas enfrentadas.
Cinco pessoas (pai, mãe e três filhos) estão escrevendo a história da cidade. O que é grande em A Tribuna não é ter diversos departamentos e setores. Sua grandeza pode ser percebida na união familiar dessas cinco pessoas que, embuídas do sentimento de humildade e determinação, fazem as coisas acontecer.
Vi em Evaldo Vicente, Astir e seus filhos Erika, Evaldo Filho e Erich o real sentido da união familiar. A Tribuna é isso, uma família estruturada. Parabéns pelo jornalismo ético e sem sensacionalismos. Piracicaba agradece o presente.
Publicado em A Tribuna Piracicabana em 01/08/10

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

0120 [Perg/Resp] Repetidas decepções amorosas levam à frigidez?



Muitas decepções amorosas podem levar uma mulher à frigidez?
Milla, 22, universitária.

Decepções amorosas e frigidez
Muitas mulheres têm repetidas decepções amorosas, mas porque só algumas se tornam frígidas? Claro que isso pode ocorrer, mas outras variáveis entram em jogo como o número e a qualidade das decepções sofridas e principalmente a forma como se reage a elas. É possível se superar muitas decepções, mas em dado caso a frigidez se instalar, assim como pode acontecer ‘pior’ e nada acontecer. Tudo é possível.
Estrutura familiar, personalidade, meio social, entre outros, são determinantes para nos capacitar a suportar frustrações e decepções. Somos o produto da interação com o meio, afetamos e somos afetados por ele. Mas há uma parcela de nossa exclusiva responsabilidade. Inconsciente que é nos torna alienados e achamos que somos o que diz nossa consciência.
Se assim fosse o inconsciente seria uma ficção e não realidade, e você teria a resposta para sua pergunta. Nenhum estudioso da mente humana a tem. Como um fenômeno psíquico deve-se considerar a subjetividade do indivíduo.
A dificuldade em atravessar frustrações amorosas pode surgir em forma de ódio nos relacionamentos valendo-se da frigidez para tal. Não sentir prazer no momento de intimidade é uma boa estratégia para denunciar a incapacidade dele em fazê-la feliz. Também pode ser uma defesa a novas decepções amorosas, entre outras possibilidades.

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