Meu marido, mesmo longe, manteve contato por dois anos e meio com as filhas (6 e 10 anos): passeios, mesadas, visitas, viagem à Disney, etc. Com má alimentação e queixas escolares por relaxo da mãe ele pediu a guarda delas. Depois disso não ligaram mais. A mais velha fala mal do pai quando estou perto. Diz que está no céu sem ele, que ele é tirano, etc. Ele não sabe o que faz! Pede a guarda? Deixa de visitar tanto? Corta a mesada? Conversa?
Chama-me a atenção sua preocupação com o que seria uma preocupação de seu marido. Em seu relato deixa escapar uma possibilidade: talvez esteja rivalizando-se com a ex-mulher dele, e as meninas se tornam uma arma para isso. Veja que você menciona o relaxo da mãe como o motivo de se pedir a guarda das meninas.
Outra coisa importante: é natural esse confronto das duas crianças com você. Não se pode esquecer que no lugar da mãe está você agora, e o ciúme é inevitável. Cabe-lhe suportar o ódio que elas depositam em você ao dizerem o que dizem do pai, não tanto por representar um sentimento para com ele, mas para atingir-lhe como conseguem. A solução desse problema é de exclusiva competência de seu marido resolvê-lo.
Parece estar claro que sua queixa não se refere aos problemas apresentados em primeiro plano, mas em sua dificuldade em ocupar o lugar da mãe delas sem culpas nem constrangimentos. Não fosse assim, a questão não existiria.
Para enviar perguntas: gobett@tribunatp.com.br
Chama-me a atenção sua preocupação com o que seria uma preocupação de seu marido. Em seu relato deixa escapar uma possibilidade: talvez esteja rivalizando-se com a ex-mulher dele, e as meninas se tornam uma arma para isso. Veja que você menciona o relaxo da mãe como o motivo de se pedir a guarda das meninas.
Outra coisa importante: é natural esse confronto das duas crianças com você. Não se pode esquecer que no lugar da mãe está você agora, e o ciúme é inevitável. Cabe-lhe suportar o ódio que elas depositam em você ao dizerem o que dizem do pai, não tanto por representar um sentimento para com ele, mas para atingir-lhe como conseguem. A solução desse problema é de exclusiva competência de seu marido resolvê-lo.
Parece estar claro que sua queixa não se refere aos problemas apresentados em primeiro plano, mas em sua dificuldade em ocupar o lugar da mãe delas sem culpas nem constrangimentos. Não fosse assim, a questão não existiria.
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