Namoro um dependente químico há cinco anos. Aos 40 anos ainda não se assumiu adulto. Nas três separações voltei com esperanças e amor. Sou co-dependente e me trato quanto a isso. Na última separação tive depressão grave com prejuízos financeiros e profissionais. Ele agora quis ser internado, mas não vejo uma implicação real dele. Dói mais uma separação seguida de promessas e juras de amor, mas que amor é esse?
Rose, 31, SP.
Sabe-se que o dependente químico não é responsável para com a vida. Apesar de ter ciência e cuidar de sua co-dependência vive um amor permeado pela dependência dele. É bom ressaltar que seu namorado pode de fato lhe amar, mas não consegue abandonar a droga. O dependente é prisioneiro de suas emoções. Para que a droga se instale é necessário um terreno fértil, onde os afetos sejam dominados pelo vício.
Acredito que ele tenha propósitos verdadeiros de mudança, mas de força inferior à adicção impedindo-o de se livrar da droga. Mais do que isso, seu namorado vive de forma a sempre buscar meios para satisfazer sua necessidade química, motivo de muito mal-estar na relação.
Infelizmente o histórico de um dependente é um histórico de perdas. Perde dinheiro, saúde, tempo, vida social e até mesmo família ou namorada. Enquanto ele não chegar ao fundo do poço não mudará seus hábitos, e mesmo sem perceber você pode estar dificultando-o chegar nesse ponto.
Sabe-se que o dependente químico não é responsável para com a vida. Apesar de ter ciência e cuidar de sua co-dependência vive um amor permeado pela dependência dele. É bom ressaltar que seu namorado pode de fato lhe amar, mas não consegue abandonar a droga. O dependente é prisioneiro de suas emoções. Para que a droga se instale é necessário um terreno fértil, onde os afetos sejam dominados pelo vício.
Acredito que ele tenha propósitos verdadeiros de mudança, mas de força inferior à adicção impedindo-o de se livrar da droga. Mais do que isso, seu namorado vive de forma a sempre buscar meios para satisfazer sua necessidade química, motivo de muito mal-estar na relação.
Infelizmente o histórico de um dependente é um histórico de perdas. Perde dinheiro, saúde, tempo, vida social e até mesmo família ou namorada. Enquanto ele não chegar ao fundo do poço não mudará seus hábitos, e mesmo sem perceber você pode estar dificultando-o chegar nesse ponto.
Para enviar perguntas: gobett@tribunatp.com.br
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