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Confessei a paixão e ele ficou com ela |
Envolvi-me com um colega de trabalho que namora. Confessei minha paixão e empolgado me pediu paciência para resolver sua situação com a namorada. Só que fez o contrário e, certo de meu sentimento, ficou com ela. Sempre fala dela no trabalho, mas morre de ciúme de mim, embora não admita e até fica áspero, inclusive falei que estou namorando. Estou com depressão e à base de calmantes. Era um ótimo funcionário da empresa e se dizia meu amigo, mas mudou da água para o vinho. Acho que seu interesse era financeiro.
Em matéria de sentimentos fica difícil achar explicações. Uma análise imparcial deve considerar que o ser humano não é por natureza um ser monogâmico. Se assim fosse não seriam necessárias leis que barram a poligamia. Vendo por esse lado nada impede que ele tenha se envolvido e até mesmo desejado dar continuidade, mas outros fatores entraram em questão, e entre dizer e fazer algo há uma enorme distância.
A paixão nos deixa inconseqüentes e só depois vemos as loucuras que fizemos para sorver do momento seu máximo deleite, mas as conseqüências são inevitáveis. Ao se lançar nessa aventura assumiu os riscos, pois desde o início sabia de um compromisso anterior. Embora ele tenha assumido uma decisão, em um momento mais pé no chão sua razão agiu.
O que fica claro é que coloca o problema como externo a si, sem qualquer implicação sua, se vitimizando. O desejo tem um preço a ser pago.
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P a r a e n v i a r p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br
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