Ele tem um filho de 12 anos c/ outra |
Miriam, 44, RJ.
Pelas minhas contas, você se casou com 20 anos e logo em seguida teve a primeira filha. No seu relato descreve as traições dele ainda namorados, e assim mesmo persistiu, acreditando que ele fosse mudar. O perdão de uma traição é algo de foro estritamente pessoal. Mas ele não parou, e com as filhas ainda pequenas continuou. Que amor é esse que você sentia (ou ainda sente) por ele que não fez algo para mudar? Com um currículo vasto em matéria de infidelidade surpreende você ir engolindo, engolindo... A troco de quê será? Medo de ficar sozinha com as filhas? (???)
Está clara a relação de dependência que você desde jovem aceitou, e talvez não tenha conseguido avaliar com ponderação os custos e os benefícios dessa relação a você.
A descoberta do filho de 12 anos foi o que você pode testemunhar. E o que não pode? Dá pra fazer alguma idéia? Bem, a julgar pelo que você coloca, ele fez bem mais do que você pensa que fez. Tudo isso me leva a pensar qual teria sido o motivo, pois até o amor uma hora dá um grito. Mas não, você passivamente aceitou tudo. As conseqüências chegam e às vezes chegam quando nada mais se pode fazer.
Somos todos responsáveis por tudo o que nos acontece. Podemos decidir diferente, dar novo rumo em nossas vidas, isso podemos. O que não dá é tomar uma decisão e depois nos queixarmos pelas conseqüências, tomar uma atitude (ser passivo é uma atitude também) e depois chorar. Desculpe-me se pareço duro, mas é uma lei física: “a toda ação corresponde uma reação”.
Olhe para frente, recomece a cada dia. O sol não cansa de raiar toda manhã!
P a r a e n v i a r p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br
:O
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