No corre-corre da vida moderna
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“Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.” (Chaplin)
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A modernidade tem seus preços. No trabalho temos de ser produtivos, no
lar atenciosos e assim por diante. São muitas as cobranças e buscamos
alternativas para o estresse que com elas chega. Viver com qualidade de vida se
tornou um imperativo.
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Como combater o estresse?a) Hábitos alimentares saudáveis;
b) Exercícios físicos freqüentes;
c) Sono regular de 8 h/dia (de preferência acordando bem cedo);
d) Tempo para atividades de lazer e/ou ligadas à natureza;
e) Estabelecer metas diárias possíveis de serem cumpridas;
f) Não trazer serviço do trabalho para casa;
g) Ter boa vida social;
h) Ter boa vida sexual;
i) Tirar férias anuais no mínimo;
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São apenas diretrizes. Embora o ser humano seja dotado de subjetividade
própria e a maioria dos itens se encaixe a nós no tocante a fatores emocionais,
o que gera estresse em uma pessoa pode não incomodar outra e vice-versa.
Os radicais livres do nosso organismo são moléculas que se estabilizam
com a poluição, contaminantes químicos,
metais pesados, radiações e ressonâncias, microorganismos (fungos, bactérias,
vírus), cigarro, álcool, certos alimentos e quase todas as doenças, causando
oxidação no tecido celular (semelhante a um “enferrujamento”), de onde surge a
típica sensação de cansaço.
Muitas pessoas têm migrado da zona urbana para a rural em busca de
maior contato com o verde e a natureza, a fim de abrandar os efeitos da vida
moderna.
Estamos em uma sociedade plural, onde surge uma enorme diversidade de
escolhas. Sem saber qual escolher queremos consumir tudo. Isso é altamente
estressante já que em nossa condição humana somos limitados e impedidos de
termos tudo.
Nossa sociedade perdeu o norte, antes dado pelo pai. A sociedade
pré-globalização era guiada pela função paterna que de certa forma organizava
nossa vida mental e social dando a direção do certo/errado. Na era global não se
pode mais dizer quem está certo/errado. Cabe a cada um se responsabilizar por
suas escolhas sem atribuir aos padrões culturais a razão de sua infelicidade.
Estamos diante de uma nova responsabilidade, a responsabilidade intransferível por
nosso desejo, e sendo possível escapar dela apenas pela via neurótica.
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Lançamento
da Revista Monte Alegre (12/04/11)
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P a r a e n v i a r p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br
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