ADOLESCENTE X FAMÍLIA MODERNA (I)
Nossos pais liam estórias para dormirmos, dedicavam tempo e atenção como recompensa pela obediência aos limites e normas colocados. Nos anos 80 a mulher entra no mercado de trabalho, os pais saem de circulação e a criança passa absorver o que TV transmite. Na seqüência surgem ataris video-games, playstations etc. Na atualidade é a internet. Se paga para subtrair a qualidade da relação criança/mundo. Depois se mobiliza para reduzir da idade penal, atacando o mal pela mandioca.
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histórias x televisão/máquinas |
Outra característica da família moderna é a inversão de papéis, onde o adolescente aparece cada vez mais onipotente, manipulando pais. Percebem a base da família frágil (pai – mãe). São pequenos tiranos que tomam atitudes irresponsáveis num terreno de permissividade e falta de limites supondo desfrutar uma suposta liberdade.
Quem decide e não responde pelas decisões é tirano. Quem responde sem participar das decisões é o escravo. A cidadania encontra-se no eixo responsabilidade – liberdade. Quanto maior nossa responsabilidade, mais livres nos tornamos.
Pais estão escravos dos filhos, mas tem uma cumplicidade nessa inversão de papéis. Sem respondermos pelos nossos atos não alcançamos a liberdade, e culpamos os outros (marido, mulher, filhos, etc.) por nossa infelicidade.
Liberdade não é fazer o que queremos. Para Miguel Reale Jr. “o preço da liberdade é o eterno delito”.
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P a r a e n v i a r p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br
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