Medula Óssea (III) – Formas de doação
O médico informa ao doador qual a melhor forma de coleta celular que dependerá do receptor, o grau e fase em que se encontra sua doença para então decidirem juntos sobre como doar.
Punção direta e punção da veia são as duas formas de coleta. Na punção direta retira-se com agulha na nádega o equivalente a uma bolsa de sangue, procedimento que dura aproximadamente 40 minutos, utilizando-se anestesia. Tem-se a sensação de ter recebido uma injeção oleosa. Não ficam cicatrizes, apenas pequenas mínimas marcas da agulha. Na punção da veia o doador recebe um medicamento por cinco dias que estimula a proliferação das células-mãe a migrarem da medula para as veias, onde são filtradas. Esse processo dura aproximadamente 4 horas. O medicamento tem como efeito colateral dores no corpo semelhantes às de uma gripe. Os riscos são mínimos.
Para receber a transfusão de medula, o receptor precisa primeiro passar por um tratamento de destruição da própria medula. Em duas semanas ela estará transplantada e já produzirá novas células. O doador poderá doar mais de uma vez, já que a incompatibilidade é o grande problema e a regeneração muito rápida, como acontece com o sangue. Não é necessário ter o mesmo tipo sangüíneo sendo o teste HLA o que determina a compatibilidade.
Fonte: www.doemedula.com.br
Para enviar perguntas: gobett@tribunatp.com.br
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