MOMENTO DA COPA (I) –
LIDERANÇAS
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Dunga representou uma liderança ditatorial |
Mais de três bilhões de pessoas (3.000.000.000)
estão assistindo à copa esses dias. Nações dos quatro cantos do globo se
encontram representadas por suas seleções e delegações, mas essa copa parece
estar sendo a copa da soberba e arrogância.
Getúlio Vargas foi considerado o
ditador mais popular do Brasil. Conheço algumas pessoas que viveram nessa época
e o defendem por seus pensamentos voltados à classe trabalhadora. Era aclamado
pelo povo, um líder. Os ditadores que tomaram o poder em 1964 não gozaram do
mesmo prestígio de Getúlio. Ao contrário, enfrentaram constantes confrontos.
O que vejo nessa copa me fez pensar
nisso. Temos um técnico soberbo, com grande demanda de se sentir o centro das
atenções. No entanto, para sua nação e sua seleção ele é reconhecido como
líder, independente do que outros pensem a seu respeito. Por outro lado, outro
técnico que em dado momento não é reconhecido como líder e provoca protestos,
colocando sua nação no foco das atenções de forma nada diplomática. Deixa com
isso um traço do perfil de seu povo, gerando uma crise interna.
Um líder deve demonstrar humildade e
contar com a aprovação dos demais. Não considerar isso produz não só uma
péssima impressão ao mundo, mas também indignação e revolta dos liderados. O
fim dessa pessoa é o ostracismo alimentado pelo narcisismo de seu
ego.
Publicado no jornal A Tribuna Piracicabana, edição 115 - 30 de junho de 2010.
P a r a e n v i a r p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br
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