Palmadas Pedagógicas (I)
Lei proíbe castigos físicos
A
lei que proíbe palmadas beliscões e outros castigos físicos a crianças está
dando o que falar. Ela me faz lembrar a obrigatoriedade de leis como a do cinto
de segurança, capacetes para motociclistas.
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Lei proíbe castigos físicos aos filhos |
Não
quero entrar no mérito do certo ou errado. Educação de filhos é uma
responsabilidade dos pais que devem assegurar seu bem-estar, independente de
leis.
O
perigo é supor que ao se tomar essa medida como universal estaremos
salvaguardando nossas crianças da violência.
Em minha educação, e acredito que
na de muitos internautas, por muitas vezes ouvi palavras tão duras que poderiam
ter marcado minha formação e personalidade de forma prejudicial e definitiva.
Ainda,
se considerarmos que nossa organização social de hoje é horizontal,
em tribos, as hierarquias perdem muito de seu efeito. A ordem da família
nuclear não responde aos paradigmas da globalização. Dialogar e aprender com os filhos se
faz mais urgente do que nunca. Na sociedade pré-globalização tínhamos o
certo e o errado. Aprendíamos isso pela função paterna, os papéis eram claros
no seio familiar. Pais e educadores aplicam a régua moral de sua própria
educação nas crianças, e claro, não funciona.
A
palmada funcionava bem na organização do certo e do errado. Os efeitos positivos
dela estão no sentido subjetivo que adquire à criança e como essa o entende.
Mais que colocar limites é saber como fazê-lo em nosso contexto atual. #
P a r a e n v i a r p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br
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