Rute.
É interessante notar como a angústia que descreve é sua e não dela. Não que ela não tenha que resolver os problemas que relata, mas que sua questão tem o foco central em sua angústia mais que outra coisa. A certa altura você se dá conta que não se pode ajudar quem não quer ser ajudada, e na sequencia pergunta “o que pode fazer”, compreende? Pela lógica, nada! Mas o foco é sua angústia, a que me encaminhou sua questão.
E para ‘amparar’ (no sentido de dar sustentação) a essa angústia sua, você recorre à vida familiar, companhias das amigas inadequadas. Inadequadas pra quem? Ela se queixa que precisa mudar esse quadro? Eu não percebi em sua pergunta nenhuma queixa dela. Ou percebi mal?
Ela lhe pediu informação sobre terapia em faculdade? As faculdades com curso de Psicologia devem oferecer atendimento clínico ao público, assim como na rede do SUS. Mas fica-me a pergunta: pra quem?
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