segunda-feira, 30 de agosto de 2010

0046 [ARTIGO] DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA (V) - Uma Questão Moral


Depressão na Adolescência (V)
Uma Questão Moral

Garotos cuja expressão da depressão aparece de forma agressiva (drogas, confrontos com autoridades, etc.) dissimulam melhor o problema. Por isso podem ser mais bem sucedidos na tentativa de suicídio.
Sinais de risco de suicídio:
· A pessoa fala sobre morte, suicídio ou provoca ferimentos em si própria;
· Tem pânico ou ansiedade crônica;
· Insônia constante;
· Alterações na personalidade ou aparência;
· Apresenta mudanças nos hábitos de sono ou alimentares;
· Há baixo rendimento escolar;
· Distribuir objetos pessoais.

Por se tratar de um problema de ordem moral, a depressão denota uma covardia de enfrentamento da vida tal como ela se apresenta. Isso trás alguma luz ao fato de certas personalidades serem mais suscetíveis que outras ao problema. É certo que fracassos, tensões cotidianas, discriminação, entre outros, são fatores que contribuem para o seu surgimento.
No entanto de alguma forma todos estamos sujeitos a problemas dessa ordem. a relação entre a carga de cobranças x recursos pessoais do indivíduo acaba sendo mais determinante para a manifestação da depressão. E obviamente nesse jogo está a forma como o sujeito lida com suas frustrações, sua maturidade.
Dentro desse panorama podemos ter alguns relances de porque a depressão tem atingido mais recentemente os adolescentes.

Para enviar perguntas: gobett@tribunatp.com.br

0046 [INTERATIVO] Estou grávida do namorado e com medo de minha mãe


Estou grávida do meu namorado, não sei como falar pra minha família e nem ele está sabendo ainda. Descobri ontem porque o teste deu positivo. Estou com muito medo do que possa acontecer. Minha mãe não vai aceitar isso de jeito nenhum.
Drica, 18.

Estou com medo de minha mãe!
Muitas jovens como você viveram, vivem e ainda viverão a mesma situação. A diferença está no posicionamento e como cada um lida com isso.
Suponho que seu desespero esteja deslocado. Assumir que seus sonhos devem tão cedo ser abandonados é assumir uma posição de responsabilidade. Mas depositar sua angústia nas supostas reações de sua mãe é uma forma de se vitimizar, ou dizer: ‘estou angustiada com as reações de minha mãe’. 

Obviamente que isso pesa e muito! O apoio da família nessas horas pode ser decisivo para o resto de sua vida.

Os pais educam os filhos e esperam uma correspondência às suas expectativas. Sabendo que a decepcionará projeta nela a angústia da gravidez. Você pode se surpreender! A maioria de nossos problemas imaginários não acontece.

Mesmo a gravidez não sendo desejada, é grande a chance de sua mãe lhe acolher bem. Você é a filha dela!
Racionalmente, chamar seu namorado para a responsabilidade de pai é mais importante que preocupar-se com sua mãe. Mas como perdeu o equilíbrio emocional, suas atenções ficam mal dirigidas. E o foco principal acaba esquecido: sua saúde física e emocional.
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

0045 [ARTIGO] DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA ( IV)


DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA (IV)
O Risco de Suicídio

Jovens entre 15 e 19 anos tem o suicídio como a segunda principal causa de morte, perdendo apenas para acidentes, na maioria com automóveis. O índice de suicídio nessa faixa triplicou nos últimos 30 anos, e as estatísticas mostram que 40% de estudantes de 2º grau, em algum momento da vida já pensaram no assunto.

Se qualquer pessoa, jovem ou não, fizer menção à idéia do suicídio não se deve desconsiderar. Há evidências de que possam estar realmente considerando a possibilidade. Para os especialistas o jovem costuma dar alguns “avisos”, e ajuda profissional deve ser buscada. Os sinais mais comuns são mudanças abruptas de personalidade, aparência, alterações no sono e hábitos alimentares.

Como o rendimento cai, a vida escolar e/ou profissional é afetada.
Observou-se que por decorrência de situações traumáticas (fim de relacionamento, perda de emprego, fracasso escolar, brigas com os pais, etc.) o jovem fica mais suscetível ao suicídio. Especialistas dividem em três os grupos de jovens potencialmente suicidas:

1) os que expressam os sintomas clássicos da depressão;
2) os perfeccionistas que estabelecem metas acima das que são capazes de atingir;
3) garotos cuja depressão aparece em forma agressiva, expondo-se a situações de risco (drogas, confronto com pais, autoridades, etc.).
Meninos alcançam mais êxito que meninas nessa prática.


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0045 [INTERATIVO] Estou apaixonada pelo meu meio-irmão

Aos 16 anos eu e meu meio-irmão de nove tínhamos brincadeiras sexuais. Passaram-se 15 anos, me casei e ele também. Numa visita ao meu pai com meu marido não percebi nada. Mas nas conversas de MSN relembramos muita coisa. Ele confessou que me evitou por estar sentindo algo por mim e não me vê como irmã. O clima está intenso! Não quero me casar com ele, mas estou louca pra deixar rolar uma relação. Estou muito errada?

Cláudia, 31.


É uma situação bem delicada. Na hipótese de estar se abrindo para viver essa paixão do passado, de cara estariam brincando com o sentimento de outras duas pessoas. Um casamento é um compromisso sério quando existe cumplicidade. Do jeito que você está descrevendo a situação está encarando isso como uma aventura, quer sentir o que todos querem, jorrar a vida de dentro de você, ser feliz. Mas e depois? Sua vida continua seu marido, a esposa dele, e os cacos todos pra vocês juntarem.


Sem considerar que ambos acabarão numa situação muito difícil. Na remota hipótese de vocês decidirem por algo sério (coisa que já expressou que não quer), como fariam para desfazerem-se de seus compromissos? Joga tudo pra trás?


Essa é a parte moral, que aliás já aconteceu na intenção. Mas sua decisão implicará muito mais do que você está enxergando agora. O imperativo de seu desejo só pode ser conhecido após sua decisão ser tomada. E é uma decisão desconhecida até para você, talvez seu maior medo.



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