terça-feira, 15 de janeiro de 2013

0127 [Perg/Resp] Minha amiga há 4a tem esperanças que ele mude



Há quatro anos minha amiga se relaciona com um rapaz que não quer nada sério na esperança dele mudar, mas parece que ele já tinha outra pessoa.
Há 4 anos ela espera que ele mude
Como uma pessoa se relaciona tanto tempo com outra só sentindo carinho e atração, ela sendo sempre companheira e amiga?
Ela está se sentido a pior das criaturas. Nunca foi namoradeira nem nada, ele tem oito anos a menos, mas ela é muito conservada e bonita, mesmo porque a namorada dele nem é tão bonita. Por ser minha amiga veja o um monte de qualidades (risos). 
Ari.
Se pensarmos que ela tem 30 e ele 22 é diferente dela com 50 e ele 42. Mas apesar de relevante, esse não é o foco. Há um questionamento seu sobre se relacionar sem amar por tanto tempo. Diante do que você expôs, não é difícil inferir que ele desvincule amor de sexo. Pessoas que não fazem esse vínculo têm facilidade para obter prazer físico sem se envolverem. Não é o caso de sua amiga que acreditou que o faria ver além do físico, deixando entrever que ela sim vincule os dois.
É compreensível sua indignação se considerarmos os laços de amizade existentes, porém sua pergunta diz respeito aos seus sentimentos. Outra coisa importante é que você avalia os atributos de sua amiga e os compara. Além de a avaliação ser sua, um envolvimento amoroso não se dá racional e calculadamente como fez. Ou se sente ou não. Fica a questão: qual sua participação nisso tudo?

P a r a   e n v i a r   p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

0126 [Artigo] Palmadas Pedagógicas (VI) Opinião de Pais



Palmadas Pedagógicas (VI)
Opinião de Pais 

O diálogo é uma arma poderosa!
Com a proibição de qualquer castigo físico os pais terão que conseguir obediência e respeito de seus filhos apenas com o diálogo. Para que o projeto dê certo, os governantes devem fazer campanhas de conscientização à população, estimular denúncias no Conselho Tutelar, delegacias de polícia, promotoria de Justiça e escolas. Pais que descumprirem a lei realizarão serviços comunitários, podendo passar por tratamento psicológico e/ou psiquiátrico.
Há três anos apresentado na Câmara Federal, o PL já foi analisado pelas comissões de Educação e Cultura e de Seguridade Social e Família. Sua aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça o leva direto ao Senado.
Pais entrevistados concordam que é preciso preservar a integridade física e emocional da criança, mas são unânimes em afirmar que em alguns casos são necessárias algumas ‘palmadinhas’.
A dona de casa E. A. M., 40, mãe de duas adolescentes com 13 e 15 anos, afirma: “A criança precisa saber que existe alguém mais forte que ela. Precisa ter limites, até mesmo para que se sinta segura”. Há um grande peso de verdade nessa afirmação se considerarmos o adolescente de hoje. Cada vez mais ele apresenta uma estrutura física mais desenvolvida, enfrentando os pais.
Um dos perigos de leis como essa é a de fomentar ainda mais a população para a aprovação da redução da maioridade penal. 
Fonte: www.jornalopcao.com.br

P a r a   e n v i a r   p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

0126 [Perg/Resp] Fui infeliz no amor, estou deprimido


Já sofri muito, receio amar novamente

Não fui feliz no amor. Sofri muito com um amor, depois me interessei por uma amiga cujo amor foi ainda maior, mas já acabou há dois anos. Sou muito certinho, não traio, dou o meu melhor e acho que as mulheres se desinteressam. Por isso estou com dificuldade de gostar de alguém de novo, e sem a menor vontade de aceitar convites de garotas interessantes para ir a uma festa muito famosa. Não suporto ambientes superlotados. Fico parecendo esquisito, e estou me deprimindo.
Ivan, 29.

Da forma que se posiciona em sua queixa fica clara sua vitimização. Não se pode alegar que sua integridade moral seja o motivo de seus desencontros amorosos, assim como não se pode afirmar isso. Também não vejo racionalidade quando generaliza sobre o desinteresse das mulheres. Seria mais responsável verificar o que em seus critérios de escolha amorosa o conduz a certo perfil de mulher. Pessoas ‘certinhas’ costumam ser metódicas, com alguma tendência ao perfeccionismo e outras coisas que se constituem em entraves nos relacionamentos humanos.
A dificuldade para um novo envolvimento pode denunciar mais que defesas contra novos sofrimentos, talvez questões não resolvidas dos dois amores citados. Apesar de mencioná-los como parte de um passado remoto eles lhe marcaram definitivamente, e o tempo fica muito relativo.
A depressão é uma covardia diante da vida. Viver dá trabalho, a depressão é narcísica.

P a r a   e n v i a r   p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br

0125 [Artigo] Palmadas Pedagógicas (V) Como se tipifica a violência?


Palmadas Pedagógicas (V)
Como se tipica a violência?



O PL que proíbe castigos físicos às crianças e adolescentes estabelece que o Estado deva “estimular ações educativas continuadas destinadas a conscientizar o público sobre a ilicitude do uso da violência contra criança e adolescente, ainda que sob a alegação de propósitos pedagógicos” e “divulgar instrumentos nacionais e internacionais de proteção dos direitos da criança e do adolescente”. Prevê a introdução de um tema transversal sobre os direitos das crianças na grade curricular de ensino.

A partir de que ponto houve agressão?
Apesar das sanções previstas aos pais infratores, não há qualquer menção a perda da guarda dos filhos. A deputada autora do PL explica que “não se trata da criminalização da violência moderada, mas da explicitação de que essa conduta não condiz com o direito”.

Segundo os defensores do PL, ele vai direto ao Senado dispensando a apreciação da Câmara dos Deputados, pois ele se encontra respaldado na legislação brasileira pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Como o Brasil participa do acordo internacional da Convenção sobre os Direitos da Criança, está submetido às leis que o regem. O Artigo 19 recomenda que os países-membros das Nações Unidas protejam os menores de qualquer tipo de agressão.

Fica a pergunta: O que seria “qualquer tipo de agressão”? Está claro que inclui agressão psicológica, moral, etc., não se restringindo às palmadas. 
Qual o critério para que um pai cometa agressão? 
Perguntas sem respostas, desafios lançados!


P a r a   e n v i a r   p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

0125 [Perg/Res] Sou hetero e sinto algo por um amigo


Sempre me interessei por garotas. Desde o inicio desse semestre um rapaz na faculdade tem se aproximado muito de mim. Estou sentindo um carinho muito forte por ele e me estranhando com isso, pois nunca havia me apaixonado por outro cara antes. Não tenho interesse sexual por ele; não sei se estou confundindo as coisas ou é só encanação minha. Ele também não demonstra sentimento algum quanto a isso e se diz heterossexual e fica mais difícil distinguir se é encanação minha ou se há algo entre nós.
Augusto.


"Não sei se estou confundindo as coisas"

Dos sentimentos inatos o amor é um dos mais primitivos e essenciais, e não tem uma direção a priori, nem um objeto pré-definido. O que vai determinar isso é a cultura de cujos valores adquirimos, seja pela família, escola, igreja, etc. Nessa perspectiva é muito possível que isso ainda não esteja definido. A ambivalência expressa de sua orientação sexual não pode ser encarada como homossexualidade, assim como não se deve descartá-la.

Mas se dizer apaixonado por ele é uma informação contundente. Mesmo como reflexo de sua ambivalência marca uma posição. Se a negação do interesse sexual na seqüência for fruto de censura inconsciente, a hipótese de homossexualidade latente fica reforçada.

Sua insegurança sexual se evidencia ao buscar nos sentimentos dele a resposta para os seus. Um maior contato com suas emoções seria desejável para descobrir o que realmente lhe move nessa direção.

P a r a   e n v i a r   p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br

domingo, 6 de janeiro de 2013

0124 [Artigo] Palmadas Pedagógicas (IV) Tirania do Estado



Palmadas Pedagógicas (IV)
Tirania do Estado

O PL (Projeto de Lei) 2.654/03 já em seu caput estabelece “o direito da criança e do adolescente a não serem submetidos a (...) castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos”. Isso se estende a qualquer esfera social (lar, escola, instituições públicas ou privadas, etc.).
O Estado intervém, mas não
se responsabiliza por educar
Seu descumprimento tem sanções previstas no Artigo 129, incisos I, III, IV e VI do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), podendo o pai ou responsável ser encaminhados a programas de proteção à família (inciso I – ECA), a tratamento psicológico e/ou psiquiátrico (inciso III), a cursos ou programas de orientação (inciso IV) e também ficam obrigado a encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado (inciso VI).
O Artigo 1.634 do novo Código Civil (Lei 10.406, 10/01/02) passa a ter a seguinte redação: “Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores, exigir, sem o uso de força física, moderada ou imoderada, que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição”.
É certo que num momento de descontrole emocional alguns pais extrapolam e batem em seus filhos. Mas que lei assegura tal controle? Elas só garantem sansões.
Nisso o sistema judiciário é tirânico: diz como agir legalmente, porém se isenta da árdua responsabilidade de educar nossas crianças e adolescentes. Cobra, mas sem responsabilidade alguma.

P a r a   e n v i a r   p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...