quarta-feira, 23 de setembro de 2009

0039 [ARTIGO] OBESIDADE (VI) MITOS E VERDADES

OBESIDADE (VI) MITOS E VERDADES

O tema obesidade carrega muitos mitos. Os mais comuns:

Sauna Emagrece -> Mito.
O que se perde na sauna são sais minerais e água no suor, que logo será recuperado

Musculação Engorda -> Mito.
A atividade física da musculação pode levar a um ganho de peso de massa magra que dá uma falsa impressão de engorda, sendo que esse ganho favorece manter do peso ideal.

Remédio para emagrecer causa dependência -> Mito.
Inibidores de apetite retiram da pessoa a responsabilidade por suas emoções. Dependência é quando na remoção há síndrome de abstinência. Porém altas dosagens de anorexígenos conduzem à dependência.

O que é diet não engorda -> Mito.
Produto diet é produto sem adição de açúcar. Mesmo estes podem apresentar alto teor calórico (chocolates, sorvetes) e devem ser evitados mesmo os diet. Não se deve confundir com produtos light (teor reduzido de calorias).

Exercício abdominal tira barriga -> Mito.
Exercícios localizados para a musculatura da parede abdominal não representam perda localizada de gordura.

• Carboidratos engordam -> Apesar de verdade,
as gorduras engordam muito mais. Toda dieta cortava pães, arroz, feijão batata, massas. Se ingerirmos pouco carboidrato, há redução na atividade da serotonina, controladora do apetite.

• Refrigerante dietético engorda -> Mito.
O sabor adocicado leva-nos a crer que sim, mas não engorda mesmo. Um copo de refrigerante não dietético contém 90 Kcal, contra menos de 1 Kcal dos dietéticos.
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0039 [INTERATIVO] Metade de mim se foi com ele

Meu amigo de infância foi assassinado num assalto. Parece que metade de mim se foi com ele, que parte da minha história foi apagada. Momentos juntos, risadas, bebedeiras, entre tantas lembranças! Mesmo não o vendo todo dia conversávamos diariamente pelo MSN. O assassino continua tirando vidas e a Polícia não faz nada!
Bruna, 25.


A morte talvez seja a perda mais significativa que experimentamos na vida. Não há o que se fazer a não ser enfrentá-la e não se deixar estancar, se congelar nesse ponto. Se isso acontece pode surgir um trauma. No entanto você tem muitas lembranças de bons momentos que tendem a se tornar o mais importante de agora em diante.

Todos nós somos insubstituíveis, mas nem por isso o vazio deixado pela ‘metade que se foi’ fica impedido de ser preenchido de alguma forma. As pessoas de seu meio ganham significados diferentes, novas coisas surgem na vida e vai-se superando. É um reaprender a viver, agora sem esse amigo no mundo real. Aliás, ele era cotidiano em seu mundo simbólico pelo MSN, embora talvez o visse constantemente.

Nós seres humanos somos assim mesmo: às vezes quase nunca vemos alguém, mas o simples fato desse alguém existir, estar à nossa mão é o suficiente. E só na sua ausência podemos ter a exata medida da importância dessas pessoas.
A responsabilidade está mais para os políticos que para a Polícia que nada fazem para mudarem leis que os favorecem.


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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

0038 [ARTIGO] OBESIDADE (V) - SÍNDROME DO COMER NOTURNO (SCN)

OBESIDADE (V) SÍNDROME DO COMER NOTURNO (SCN)

A Síndrome do Comer Noturno (SCN) combina desordens de humor e sono, associadas a certo grau de transtorno bipolar. Só o transtorno bipolar em si já se configura em grande problema. Mas na SCN o sujeito fica com total falta de apetite pela manhã, hiperfagia noturna (ingestão excessiva de alimento) e insônia associadas à bipolaridade.

Por não ser um consenso diagnóstico médico, o sofrimento não é apenas do paciente, mas também do médico que não se encontra sustentado por paradigmas tal como o CID-10 (Código Internacional de Doenças), e assim propor uma medida acertada de prognóstico à doença.
O Dr. Stunkard e outros autores, ao longo de vários estudos recrutaram voluntários e chegaram aos seguintes dados:

· Enquanto a frequência de SCN era de 1,5% na população, ela subia para 9,0% em pacientes de clínicas para emagrecimento;
· Pacientes SCN ingerem mais da metade das calorias do dia entre as 20h e 6h;
· Mais da metade das várias vezes que acordam durante a noite é exclusivamente para comer;
· Apresentam piora no humor no período noturno.
A Filadélfia declarou guerra contra a obesidade depois de ser eleita “a cidade mais obesa dos EUA”. 30% da população é obesa e apenas 14% pratica alguma atividade física.


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0038 [INTERATIVO] Será que ela é mesmo amiga?

Estou vivendo um momento mágico, um amor de ainda 12 dias, e sinto muita coisa boa pela frente. Mas surgiu uma mulher fatal e não sei se vou conseguir ficar com ele. Durante um conflito que tivemos essa pessoa foi mediadora, mas agora que estamos bem percebo que ela tenta tirar proveito próprio. Sempre se apresenta insinuante, diz ser amiga, mas sinto que esteja “dando de cima” desse grande e doce amor. O que fazer?
Lúcia, 30, Paraná.

Um romance tão novo pode mesmo gerar muitas dúvidas, afinal estão se conhecendo e nossas fantasias ganham asas. Mas quando se refere a essa mulher como ‘fatal’, o faz sob qual aspecto? Sua colocação faz parecer que o seja de um suposto poder sexual. É interessante levantarmos essa hipótese, pois a avaliação que você faz dela pode não ser a mesma dele. Você já colocou isso a ele? Como ele se posiciona no triângulo formado? Ele dá indícios de interesse nela?

Pode ser que o pouco tempo de namoro não tenha sido suficiente para desenvolver confiança mútua. Ou não o sente confiável? Veja que se num primeiro momento ela mediou um momento de tensão, mostrou-se disposta a ajudá-los, o que soa contrasenso com sua queixa, mas perfeitamente cabível, pois os interesses mudam.

A mim fica a impressão de estar insegura pela força do sentimento que sustenta a magia desse momento que vive. Mas a situação que vive só você mesma que pode avaliar.
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sexta-feira, 24 de julho de 2009

0037 [ARTIGO] OBESIDADE (IV) COMPULSÃO ALIMENTAR

OBESIDADE (IV) COMPULSÃO ALIMENTAR

O comer descontroladamente sem perceber e a associação entre o alimento e as emoções (fome emocional) são marcas de a compulsão alimentar em que o comer encobre emoções mal resolvidas. A compulsão de forma geral aparece na drogadicção, onde a emoção associada impulsiona o sujeito a um comportamento indesejado de força superior à sua vontade. Distúrbios alimentares são marcados pela compulsão, seja ela pelo comer ou pela sua evitação (anorexia). Come-se por estar alegre ou por estar triste. São justificativas para a compulsão.
A associação desde a infância que é feita entre o alimento e a emoção pode desenvolver um quadro compulsivo, mas ainda pior é o efeito da mídia cujo ideal de beleza é o magro. Muitos que, preocupados em estarem dentro desse ideal sem mesmo serem obesos, começam a se achar gordos e iniciam dietas que depois de terminadas comem mais e engordam. Outra dieta e a pessoa fica prisioneira de um círculo vicioso. A tendência é sempre subir seu peso e o ciclo dieta-gula pode levá-lo à compulsão alimentar.

O comedor compulsivo:
· Pensa muito em comida;
· Sente-se culpado ao comer;
· Come sem estar com fome;
· Perde o controle diante da comida;
· Sofre com o efeito sanfona (emagrece e engorda)
· Alterna períodos de dieta com os de comilança
· Ocorre distorção da imagem corporal;
· Possui auto-estima baixa.

Fonte: www.pensemagro.com.br/

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

0037 [INTERATIVO] Sou sensível demais, facilmente sinto um nó na garganta

Considero-me uma pessoa extremamente sensível e até mesmo vulnerável em diversas ocasiões, tanto boas quanto ruins. Pode ser uma música, alguma coisa que me falem. Fico até magoada se sinto que não me dão atenção. Não sei nem explicar, são muitas situações que me fazem sentir um nó na garganta, um aperto no coração. Tanto com emoção, mas também com tristeza. É normal isso?
Cíntia, 20, RJ.

Com sua idade todos somos muito vulneráveis em situações que mais tarde na vida sentimos como fáceis de lidar. Mas o que chama a atenção é sua percepção própria, esse incômodo que sente por uma suposta sensibilidade a mais. Se ela lhe causa angústia, paradoxalmente também é fonte de fortes emoções que em pessoas ‘menos sensíveis’ não são muito vividas.
No desabrochar da vida ficamos suscetíveis por sensações e emoções fortes. Está iniciando sua vida adulta, o que lhe dá certa insegurança pelo desconhecido, coisa da fase mesmo. Chama-me a atenção em especial sua mágoa por uma suposta falta de atenção. Talvez sinalize com isso sua auto-estima que precisa ser mais bem trabalhada.
Você pergunta se é normal. Para nós não há uma divisão entre o normal e o patológico. Existe o sujeito que se queixa de algo ou não. Para o primeiro há possibilidades de um trabalho em análise que o retire de lugar de vítimas, saindo da queixa para uma posição de responsabilidade que elimina o surgimento da culpa.
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quarta-feira, 8 de abril de 2009

0036 [ARTIGO] Obesidade (III) – Fome Emocional

OBESIDADE (III) – FOME EMOCIONAL

A obesidade está baseada no conceito de fome emocional. A fome física é a necessária para nosso sustento, enquanto a emocional ultrapassa essa necessidade. Surge a pergunta: como distinguir uma da outra?
A pergunta aparentemente óbvia, mas adequada é: “Estou com fome?” Uma das características do obeso é a compulsão por comer, levando-o a comer pelas mais variadas razões. Come por que:

· ‘a comida está lá’;
· ‘alguém se preocupou em prepará-la’;
· ‘pagou por ela’;
· ‘está ansioso’;

Enfim, acha justificativas para sua necessidade emocional do comer. E a fome emocional é que o leva à obesidade.
Para distinguir uma fome de outra observe se sua mão ou sua mente se movem na direção do alimento quando já está saciado. Se isso ocorrer você é compulsivo por comer, e potencialmente obeso. É necessário que a ligação entre o alimento e a fome física seja refeita, pois no compulsivo essa ligação estabeleceu-se pela via das emoções que estão para além das necessidades físicas. É onde reside o ponto sintomático, à luz da Psicanálise.
De certa forma essa ligação é o que sustenta a idéia de que o obeso tem que se restringir a certos alimentos. Não é verdade. A restrição que cabe ser feita é quanto ao hábito compulsivo, podendo comer de tudo se refeita a ligação alimento e fome física para uma vida saudável. Obviamente que o teor calórico deve ser considerado.

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quinta-feira, 5 de março de 2009

0036 [INTERATIVO] Ela quer o divórcio, mas eu a amo!

Vi um torpedo comprometedor no celular de minha esposa a um líder da igreja dela, mas jurou de pé junto que não aconteceu nada fisicamente. Com esforço reconsiderei. Pedi que desse um tempo com a igreja, mas ela continuou. Muito estimulado por ela fiz uma viagem de 30 dias para visitar uma filha distante. Mas ao retornar sequer um beijo recebi. Disse que não sentia mais nada e quer o divórcio. Estou chocado, triste, sem apetite. Ela é a única mulher que amei na vida e está irredutível.

Jonas, MS.

Pelo teor do email que recebi, com mais detalhes que aqui colocados, você desenhou uma situação que há tempos está na descendente. A escolha religiosa diferente da sua talvez já indicasse a busca de algo fora de sua vida mais que uma escolha pela ideologia religiosa em si. o torpedo introduz um terceiro na relação do casal, já se configurando a escolha dela.

Ela deu vários sinais, talvez na esperança que você tomasse uma atitude por ela, na direção do desejo dela, assim se livrando do ônus da decisão desejada. Mas ao relutar para salvar o casamento forçou, sem saber, que ela expressasse aquilo que já vem ocorrendo há tempos dentro dela. Como ela já estava fora do casamento há mais tempo que você, o choque que recebe é natural, pois negou olhar as evidências como fatos, sempre as considerando como irrelevantes. Quando um não quer...

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

0035 [ARTIGO] OBESIDADE (II) - O QUE É IMC?

OBESIDADE (II) - O QUE É IMC?

Para se definir a obesidade é calculado do índice de massa corpórea (IMC) dividindo-se o peso pela altura elevada ao quadrado (IMC = peso/alt²). Através do valor de IMC encontrado verifica-se em que categoria da tabela da OMS o sujeito se encontra. Uma mulher de 1,65m e 70Kg de peso tem o IMC = 25,71 (obesidade leve).
Há uma diferença para a categorização através do IMC entre homens e mulheres. Dada a estrutura corpórea de o homem ser relativamente maior que a da mulher, se mantida a altura o homem necessita ter peso um pouco superior à mulher para atingir a mesma categoria.
Em outras palavras, o IMC ideal para o homem sempre será um pouco superior ao da mulher. Isso pode ser observado na tabela.

Cálculos e tabelas nos ajudam a definir estratégias, mas temos de considerar os aspectos emocionais. Do ponto de vista psicológico, é obesa toda pessoa insatisfeita com seu corpo, acima de seu peso ideal, isto é, com excesso de massa corpórea.

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0035 [INTERATIVO] Ele me deixou, mas não consigo esquecê-lo

Ele terminou nossa relação há dois meses. Ainda o sinto muito vivo dentro de mim, acho que todo mundo é sem graça e que nunca mais encontrarei um homem que me complete 100%. É comum isso depois de uma grande perda? Falando assim parece até que sou uma adolescente, mas fui casada há 10 anos e me senti aliviada com a separação e um namoro de nove meses me deixou sem rumo. Quando penso nele fico mal.
Liz, 30.

Não se deve comparar um relacionamento de nove meses com um casamento de 10 anos. O namoro é cheio de idealizações, pois não há convivência, o cotidiano, contas, etc. É no cotidiano que a realidade vai tomando lugar e a relação sofre seus efeitos.
Todo mundo fica parecendo adolescente quando está apaixonado. Digo isso, pois você se refere ao seu namorado como aquele que a “completa 100%”! Já pensou quanta responsabilidade você está imputando a ele?
É mais do que natural esse estado. Tem que se dar um tempo para se refazer. Para enterrar tanta idealização dois meses é muito pouco!
O mais importante para que possa atravessar esse período é não negar absolutamente sentimento algum, mas também se dar o devido valor. As coisas boas ficam na lembrança, mas... 100%? É demais, não?
Como elaborou as perdas dentro do casamento o alívio é mais do que natural! Já havia caminhado o que está por caminhar. Casamento é uma coisa, namoro é outra. A comparação vai lhe alimentar um lugar de vítima.
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