terça-feira, 27 de maio de 2008

0008 [ARTIGO] DIFICULDADES NA PATERNIDADE

DIFICULDADES NA PATERNIDADE

A paternidade é uma das 4 maiores
dificuldades ao homem, segundo Freud
Foi Freud quem já havia alertado para algumas dificuldades humanas, entre elas a sexualidade, a morte e a paternidade.
Até muito recentemente acreditava-se que a mãe era a única indispensável na educação do filho. Estudos mais atuais revelam que o pai é tão importante quanto a mãe nessa tarefa, sobretudo no primeiro ano de vida e no término da adolescência, quando o sujeito se formará adulto.
Mas as dificuldades paternas vão muito além. De forma velada, o homem logo entende que os brinquedos femininos ameaçam sua masculinidade e se afasta da paternidade; teme perder seu lugar pela ameaça edípica; pais submissos à própria mãe delegam a criação do filho para a mãe de seu filho. Algumas dificuldades:
# dos pais que duvidam da veracidade da paternidade, 11% estão certos;
# os conflitos com os pais tendem a se reproduzir nos filhos.
# pai ausente não se ocupa da paternidade;
# pai jovem tem necessidades semelhantes à do filho (dificuldade em deixar a identidade de filho para assumir a de pai);
# pai maduro idealiza o filho (prolongamento da vida);
# pai de filho único deve prover rivalidade e competição ao filho (socialização);
# pai de família grande tem de estar atento às mudanças de cada filho e buscar o equilíbrio permitir/proibir;

Essas são apenas algumas das inúmeras dificuldades do homem enfrentar a paternidade com maturidade.

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0008 [PERG/RESP] Descobri um filho dele de 12 anos com outra

Ele me trai e me humilha
Sou casada há 24 anos, tenho 3 filhas. Desde solteiro ele me traía. Teve casos com várias alunas e com a babá das meninas. Mudei-me para o Rio (há 16 anos). Prometendo mudar viemos todos, mas em fev/06 descobri que ele é pai de um menino de 12 anos. Ele parou de pagar pensão ao menino e a intimação veio parar em minhas mãos. Ele não conversa e só me humilha, pois paga as contas. Vivo um sentimento de invalidez e não consigo mais sonhar ou sorrir. Sinto-me destruída e usada por um homem que só queria sexo e nunca me amou. Estou sem vontade de viver.
Miriam, 44, RJ.

Pelas contas casou-se aos 20 anos e logo teve a primeira filha, acreditando numa mudança por ele já tê-la traído ainda no namoro. Perdoar é algo de foro estritamente pessoal. Mas ele não parou mesmo com as filhas ainda pequenas.
Que ganhos está tendo, afinal, pois certamente está tendo. Não é surpreendente que tenha engolido tanto? Medo de ficar sozinha com as filhas?
Numa relação de dependência não soube ponderar o custo/benefício da relação.
O filho de 12 anos foi o que você testemunhou. Dá pra fazer idéia do que não sabe? A julgar pelo que coloca, ele fez muito mais do que pensa. Fica-me a pergunta: qual seria o motivo? Pois até o amor uma hora dá um grito. Mas você passivamente aceitou tudo. As conseqüências chegam, às vezes, quando nada mais se pode fazer.
Somos responsáveis pelo que nos acontece. Podemos mudar o rumo de nossas vidas. O que não dá é tomar uma decisão e nos queixarmos de suas conseqüências.
Desculpe-me a dureza das palavras, mas “a cada ação corresponde uma reação”. Olhe para frente, recomece a cada dia. O sol não cansa de raiar toda manhã!
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terça-feira, 20 de maio de 2008

0007 [ARTIGO] PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA

PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA

A puberdade é caracterizada pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários (pêlos, mamilos, mudanças na voz, etc.) como resultado da ação hormonal. É durante esse período que o indivíduo se torna sexualmente reprodutor.
Puberdade x Adolescência
Uma confusão se faz com relação a esses dois processos. Embora puberdade e adolescência andem juntas, nem sempre um e outro coincidem. As evidências descritas não caracterizam a adolescência, por exemplo.
Segundo Luiz Carlos Osório, em seu livro “Adolescente Hoje”, (...) a PUBERDADE é universal e seu início cronológico, (...) coincide em todos os povos e latitudes (salvo raras exceções como os pigmeus, púberes aos oito anos), enquanto a ADOLESCÊNCIA, embora igualmente universal, é um fenômeno biopsicossocial sujeito às variações culturais, dificultando a distinção de seu início.
O adolescente enfrenta muitos desafios: redefinição de sua identidade e de sua imagem corporal, perda de seu corpo infantil para adquirir um corpo adulto, criação de uma identidade sexual.
Enquanto o final da puberdade está referenciado na maturação das gônadas (função reprodutora), a adolescência tem seu término bem mais complexo. O jovem precisa ser capaz de assumir compromissos profissionais e financeiros, adquirir um sistema de valores pessoais e estabelecer uma relação de reciprocidade com a geração precedente (dos pais). Assim constrói sua identidade sexual.
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0007 [INTERATIVO] Não sei se quero esse relacionamento pra mim

Meu namorado tem 13 anos a mais, é separado e tem uma filha. No início da relação ele não nos reservava tempo por causa dela, mas ‘parece’ que tem se esforçado. Não sei se quero esse relacionamento. Seria porque nunca namorei alguém separado e com filha, ou estou boicotando a relação? Sabe quando você parece ter certeza que vai acabar? Mas gosto muito dele. Quero namorar, viajar, casar, ter filhos.
Lia, 30.

A filha dele está pagando o preço de você não assumir seu desejo. Está bem claro que está em busca de um relacionamento que possa realizar alguns sonhos básicos como mulher de um homem. No começo da relação você sabia das limitações e mesmo assim resolveu enfrentar a parada. No entanto, as coisas não estão saindo como esperava. Ele não é esse homem totalmente livre, tem compromissos de pai e os assume, o que é raro atualmente. Visto por esse ângulo é até uma virtude dele se comparado a muitos pais.
Será que estou boicotando meu relacionamento?
Mas nada disso importa a você agora. Fico com uma pergunta: você “gosta” dele como amigo, homem, ou está carente e ele está suprindo-a de afetos? Até uma certeza de que é uma questão de tempo pra acabar você coloca! E a coitada da filha que paga o pato?
Você tem de assumir uma posição: Ou aceita com o kit completo, ou revê seus sentimentos, ou cai fora. Se a menina continuar nesse lugar, mais uma vez as madrastas terão motivos para serem odiadas. E entre as duas a adulta é você. Ou não?
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terça-feira, 13 de maio de 2008

0006 [ARTIGO] MACACOS ME MORDAM!

MACACOS ME MORDAM!


Os biólogos Jonathan Flombaum e Laurice Santos (Universidade Yale) testaram grupos de macacos na ilha porto-riquenha de Cayo Santiago. Eles incitaram os animais a roubar oferecendo suculentas uvas próximas dos pés de vigias a fim de descobrirem que sinais os conduziam ao ato.
Primeiramente os macacos se aproximavam silenciosamente, por trás, e surrupiavam as uvas às costas dos vigias. Somente em situações simuladas de distração eles atacavam frontalmente as uvas. Mas quando os vigias mantinham os olhos fixos nas frutas e nos animais, eles abandonavam sua idéia.
Posteriormente os pesquisadores usaram pedaços de papelão para tapar os olhos dos vigias, o que foi o suficiente para que os ataques ousados retornassem. A mesma proteção sobre a boca constrangia a ação dos macacos que aguardavam uma melhor ocasião. Macacos rhesus observam o olhar de seu oponente como variável relevante de sua estratégia. Para os pesquisadores, o comportamento permite refletir sobre a capacidade de ver o mundo com outros olhos.
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0006 [INTERATIVO] Fui expulsa por meus pais adotivos

Fui adotada e no ano seguinte nasceu a filha de sangue; ela sempre me magoou com isso, mas meus pais nunca fizeram nada. Com 11 anos começou usar drogas, tornou-se agressiva e me magoava cada vez mais. Casei-me com 18 anos e meu marido sempre foi tudo pra mim, apesar da intromissão da sogra, até me trair. Meu chão sumiu! Sumi e até fome passei. Voltei para casa, mas minha irmã chegava drogada com homens que nem ela mesma conhecia. Contei a eles e ela mandou me matar. Dei parte na Polícia e fui colocada pra fora de casa.
Estou morando com meu namorado que não gosta de mim; sou tratada como escrava pela mãe dele. Não tenho emprego, nem onde morar; estou entrando em depressão e quero conhecer minha mãe biológica.
Luiza, 22.

Minha irmã de sangue usa drogas!

Não há o que se questionar quanto às dificuldades que tem enfrentado, mas fico me perguntando: no meio de tantos tropeços o que pode ter feito para contribuir com isso? Pois resisto em aceitar a idéia de que foi escolhida por seus pais para lhe prejudicarem tanto! Repito: não retiro sua razão, mas há que se pensar onde tem participado para que chegasse nesse ponto.
Ao mesmo tempo, ao se casar com 18 anos, pensou que se libertaria de tanta desgraça junta. Ledo engano. Buscando sempre em outros cantos sua felicidade, negou a família como primeira referência, construindo um abismo para um pouco de paz. Em seu caso sua família adotiva é essa referência, chegando mesmo a voltar pra casa em dado momento, legitimando-a nesse lugar.
Você poderia pedir orientação no Conselho Tutelar de sua cidade para saber como proceder, já que é maior de idade. Juridicamente a expulsão de casa só pode ocorrer nesses casos se seus pais adotivos não tiverem o pátrio poder. Como o processo de adoção é muito rigoroso na exigência de documentação dos pais adotivos, não acredito que estejam isentos da responsabilidade de pais.
A busca de sua mãe biológica reforça a tese de negar sua família adotiva, achando que após 22 anos a primeira irá lhe receber de braços abertos. As coisas não são tão simples assim.
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terça-feira, 6 de maio de 2008

0005 [ARTIGO] PROFECIA AUTO-REALIZADORA

PROFECIA AUTO-REALIZADORA
Os pesquisadores Rosenthal e Jacobson (1968) dividiram dois grupos de professores dizendo ao primeiro grupo que seus alunos tinham sido previamente selecionados como intelectualmente superiores. Ao segundo grupo de professores foi informado o contrário, que os alunos não haviam conseguido bom rendimento nos testes.
No decorrer das aulas, o primeiro grupo atingiu seus objetivos com facilidade enquanto o segundo não foi tão bem sucedido. Como não havia ocorrido qualquer seleção prévia a pesquisa revelou que a expectativa gerada nos professores se realizava nos alunos de forma que eles (professores) modelavam inconscientemente seu comportamento para que o ‘supostamente esperado’ como rendimento dos alunos se realizasse, o que foi então denominado profecia auto-realizadora.
A pesquisa conseguiu provar que o comportamento do aluno é modelado pela expectativa do professor, e este, por sua vez responde de acordo com o que ele supõe ser possível ao seu aluno. Esse trabalho foi de importância fundamental para motivar pesquisas sobre os estereótipos (expectativas automáticas e sem reflexão) que resultam no fenômeno produzido.
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0005 [PERG/RESP] Ele gasta tudo em bingos - não temos diálogo


Fiquei separada por 3 anos pois jurou parar de gastar fortunas com bingos. Até me ajudou com problemas de saúde quando reatamos. Cuido da casa, filhos e faço um bico para ajudá-lo na renda. Depois de 10 meses bem tudo voltou como antes, me manda ligar pra polícia e "tentar" tirá-lo de casa, não dialoga e se pergunto onde esteve quando chega de madrugada fica agressivo ou foge. Faço tudo que ele pede, mas nunca está bom. Só sinto vontade de chorar... Não agüento mais!
Gabi, 34, RS.
Faço tudo pra ele, mas gasta tudo com bingos
Qualquer adicção é mais forte que o adicto o que explica a dificuldade em se livrar dela. Só quando ele a perdeu que se preocupou em reconquistá-la. Conseguido isso tudo volta como antes. A despeito da intenção em parar há a recaída e a velha forma de se relacionar.
Buscamos uma relativa garantia em atingirmos nossos objetivos sem medir esforços em alcançá-lo. O problema está sendo em manter uma estabilidade, agravado pelo vício.
Mas você já sabe do temperamento agressivo e covarde/inseguro (?) dele para dialogar e todas as coisas que envolvem um casamento. E um casamento sem diálogo fracassa, perde seu sentido maior que é a cumplicidade. A impressão que me passa é que a questão financeira a mantém no casamento, mesmo estando sacrificada com o vício dele. O que realmente lhe prende a ele?
Ao demandar seu amor fazendo “tudo o que ele pede”, se anula e não se respeita, logo não tem como exigir o respeito do outro; o externo é reflexo do interno.
Uma revisão nesses pontos pode retirá-la desse lugar de vítima. Afinal você é responsável por tudo que lhe sucede embora as aparências demonstrem o contrário.
Repostagem: original de 20 de novembro de 2007 

P a r a   e n v i a r   p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br
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