quarta-feira, 23 de setembro de 2009

0039 [INTERATIVO] Metade de mim se foi com ele

Meu amigo de infância foi assassinado num assalto. Parece que metade de mim se foi com ele, que parte da minha história foi apagada. Momentos juntos, risadas, bebedeiras, entre tantas lembranças! Mesmo não o vendo todo dia conversávamos diariamente pelo MSN. O assassino continua tirando vidas e a Polícia não faz nada!
Bruna, 25.


A morte talvez seja a perda mais significativa que experimentamos na vida. Não há o que se fazer a não ser enfrentá-la e não se deixar estancar, se congelar nesse ponto. Se isso acontece pode surgir um trauma. No entanto você tem muitas lembranças de bons momentos que tendem a se tornar o mais importante de agora em diante.

Todos nós somos insubstituíveis, mas nem por isso o vazio deixado pela ‘metade que se foi’ fica impedido de ser preenchido de alguma forma. As pessoas de seu meio ganham significados diferentes, novas coisas surgem na vida e vai-se superando. É um reaprender a viver, agora sem esse amigo no mundo real. Aliás, ele era cotidiano em seu mundo simbólico pelo MSN, embora talvez o visse constantemente.

Nós seres humanos somos assim mesmo: às vezes quase nunca vemos alguém, mas o simples fato desse alguém existir, estar à nossa mão é o suficiente. E só na sua ausência podemos ter a exata medida da importância dessas pessoas.
A responsabilidade está mais para os políticos que para a Polícia que nada fazem para mudarem leis que os favorecem.


Para enviar perguntas: gobett@tribunatp.com.br

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