sexta-feira, 25 de abril de 2008

0004 [ARTIGO] DE FRENTE PRO CRIME

DE FRENTE PRO CRIME

Porque o Caso Isabella causa impacto? Família Richtofen, João Hélio, Isabella, etc. O que há de comum neles? Estão além de nossa capacidade de compreensão. Suzanne Von Richtofen estudava Direito, Isabella e João Hélio eram crianças supostamente protegidas pelos pais. No caso específico de Isabella, a principal suspeita faz com que duvidemos de nós mesmos.
A última das garantias de se viver socialmente está mais frágil do que nunca. Há duas ou três décadas o pacto social era respeitado. O ‘seu guarda’ era respeitado, ajudava-se um idoso na rua, o pai representava lei e proteção aos filhos. Com a globalização o tecido social ficou esgarçado.
Estamos de frente pro crime. Estamos nos vendo em Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá. Qualquer um de nós seria capaz do mesmo, o que explica tanto espaço na mídia. Muitos até já se perguntaram se seriam capazes disso.
Não acreditamos que sejamos capazes de fazer o que um marginal criminoso faz, assim como pelas identificações que percebemos com o pai e a madrasta nos aproximamos muito da situação retratada; isso nos deixa de frente pro crime.
Para Jorge Forbes, eminente psicanalista contemporâneo, “o princípio ético da responsabilidade humana (...) obrigará todos nós a prosseguirmos com esta marca em nossas vidas.” Uma marca chamada Isabella.
Fonte: http://www.jorgeforbes.com.br/
 
P a r a   e n v i a r   p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br

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