sábado, 4 de setembro de 2010

0047 [ARTIGO] DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA (VI) - Medicamentos

Depressão Na Adolescência (VI) 
Medicamentos

Para a medicina depressão é doença
A medicina vê a depressão como uma doença. Mas à luz da psicanálise a depressão tem raízes mais profundas que investigadas e atingidas, o sujeito se liberta dela.
No entanto, a neurociência tem desenvolvido um papel que apesar de muito bom em alguns casos, causa profundos danos em outros. Na França chegou-se a cogitar colocar uma leve dose de antidepressivo na água que abastece a população, tal como se faz com o flúor. Toda população francesa estaria sendo tratada uniformemente. (?)
O que se percebe com clareza são os diferentes graus de depressão nos indivíduos. Logo a ação também deve ser diferente, sob o risco de excluirmos a singularidade de cada paciente.
Esse é um dos males da prescrição em massa. O outro, pior ainda, é que o medicamento retira do sujeito sua responsabilidade. A psicanálise faz o trabalho contrário. Entendemos ser possível uma melhora no momento em que o sujeito se implica em sua queixa, sem se vitimizar, se colocar como ingênuo ou inocente. E isso é um dos maiores problemas no trabalho de análise, pois o sujeito se nega a enxergar isso.
Muitos, nessa hora de dor e sofrimento a se enfrentar, optam pelo tratamento medicamentoso, e tem sua irresponsabilidade avalizada por um médico que lhe prescreve sua “solução”. Uma “solução que se removida tudo retorna como antes. A proposta da psicanálise é ir às causas, não às consequências.
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Para enviar perguntas: gobett@tribunatp.com.br 

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