segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

0127 [Artigo] Palmadas Pedagógicas (VII) Palmada não é Palmatória



Palmadas Pedagógicas (VII)
Palmada não é Palmatória

O jovem quer o máximo de liberdade e o mínimo de responsabilidade. É um engodo. Só há liberdade se a responsabilidade antecedê-la. Todo o processo educativo numa pessoa visa formá-la cidadã de direitos e obrigações. 
Para Renato Janine Ribeiro (Professor titular de Ética e Filosofia Política da FFLCH/USP, SP) “o eixo da responsabilidade jurídico-penal está na ligação liberdade/responsabilidade. (...) Toda a questão da cidadania está nesse eixo. Só o sujeito livre e responsável será cidadão. Quem é livre, mas não responde por seus atos é déspota. Quem responde por seus atos sem liberdade é escravo ou súdito.”
Não existe liberdade sem responsabilidade
Paulo Mendonça, pai de duas adolescentes, tem dificuldade em dar umas palmadas. Quando criança costumava apanhar, por isso deixa que sua esposa Eliete aplique o corretivo que julgar adequado. Eliete acha que a autora do projeto foi infeliz ao comparar palmadas eventuais com a palmatória. Explica que na palmatória havia uma humilhação implícita e a criança apanhava na frente de todos e as palmadas só ocorrem em casa.
O que parece ficar cada vez mais evidenciado é que na medida em que a moral da cultura se relativiza, um corretivo verbal se enfraquece diante do novo espectro moral que ganha cada vez mais espaço. O uso das palmadas pode com isso ter mudado seu sentido, já que a moral se relativizou.
Fonte: Jornal Opção

P a r a   e n v i a r   p e r g u n t a s : gobett@tribunatp.com.br

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